CIRGURGIA DE CÁLCULO RENAL A LASER

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Cirurgia é minimamente invasiva e evita danos ao rim dos pacientes. Procedimento foi realizado em paciente de 26 anos, moradora de Itaituba, que já teve alta médica.

Em julho deste ano, o Hospital Regional do Tapajós (HRT) completou dois anos de atuação no Estado, ofertando assistência de média e alta complexidade em 24 especialidades, sendo a mais recentemente a Cirurgia Urológica a laser. A utilização desta tecnologia permite que o paciente seja submetido a determinado procedimento complexo de forma muito menos invasiva, como exemplo, a cirurgia para a retirada de cálculo renal.

Flávia Mayara, de 26 anos, moradora de Itaituba, foi uma das pacientes que precisou passar pelo tratamento na instituição e conta que essa foi a sua segunda cirurgia realizada para retirada de cálculo renal. A primeira ocorreu alguns anos, em Teresina (PI). “Passei 40 dias de resguardo para pode me recuperar da cirurgia e carrego nas costas uma cicatriz de um palmo. E hoje, graças a esse novo serviço ofertado aqui no HRT, já estou retornando para casa e poderei voltar às atividades normais em 15 dias, e o melhor, sem nenhuma cicatriz no corpo”, finaliza.

O procedimento cirúrgico, conhecido como ureterorrenolitotripsia flexível a laser, foi realizado pelo médico urologista Dr. Jarlisson Rebelo, na quinta-feira (18), durou aproximadamente 60 minutos, evitando incisões ou cortes, reduzindo o tempo de internações prolongadas e o retorno mais rápido às atividades rotineiras. A cirurgia foi um sucesso, e a paciente, recebeu alta médica nesta sexta-feira (19).

Para Matheus Coutinho, diretor geral da unidade, a utilização de tecnologias avançadas na prestação do serviço público de saúde, além de trazer avanços para a unidade, vem coroar o serviço de excelência desenvolvido em prol da região. “A utilização de laser nos procedimentos cirúrgicos otimiza a reabilitação, reduz o tempo de internação e concede ao paciente qualidade de vida, é a personificação de que o serviço ofertado de forma gratuita e integral segue as diretrizes preconizadas pelo SUS “.

O cálculo renal, também conhecido como “pedra no rim”, é responsável por uma das piores dores possíveis no organismo humano, configurando-se como a principal causa urológica de ida ao médico. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, no Brasil, os problemas com pedras nos rins afetam cerca de 15% dos homens e 8% das mulheres.

Essa complicação é em geral multifatorial, devido à baixa ingesta hídrica, dieta rica em sal e carne vermelha, hereditariedade, genética e disfunção metabólica. Esses fatores são determinantes para que substâncias, como o cálcio e sódio, não sejam eliminadas naturalmente, acumulando-se no órgão e formando pedras que podem se alojar no rim ou irem para o canal da urina.

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