Capacetes para ventilação não invasiva é a nova tecnologia utilizada no tratamento contra a Covid-19 no Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados

Os “capacetes-respiradores”, dispositivos amplamente usados na Itália para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus, estão aos poucos sendo implementados no Brasil. 

Em uma das unidades administradas pelo ISMS, esse equipamento já chegou, atualmente, já foram comercializadas mais de 500 unidades para hospitais brasileiros, com a devida aprovação da ANVISA. O Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados, é uma das primeiras unidades de saúde a implementar a tecnologia nos protocolos de tratamento contra a COVID-19.

Para fixação do produto na cabeça, duas alças de polipropileno com fechos ajustáveis e neoprene dão segurança, conforto e fácil limpeza ao usuário, a sua estrutura permite a formação de um ambiente com pressão positiva e enriquecido com oxigênio.

A sua utilização envolve muitas vantagens: ele não permite que o vírus se espalhe no ambiente, envolve a cabeça inteira do paciente e é selado com um colar macio e hermético que envolve o pescoço e também melhora a troca de oxigênio, além de ser mais confortável e menos invasivo para o paciente.

O Alexandre Satoshi Inagaki, Fisioterapeuta especialista em Terapia Intensiva Adulto enfatiza a importância desse equipamento para um tratamento humanizado “É uma grande alternativa para evitar a intubação, que requer o uso de um tubo orotraqueal. Sem contar que, o capacete envolve totalmente a cabeça dos pacientes, sendo fechado por meio de um colar hermético e macio que envolve o pescoço. É um tratamento indicado como primeira linha para pacientes com hipoxemia, e, no cenário da Covid-19, tanto adultos como crianças podem fazer o uso. ”

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