Pré-natal: Exames e pontos de atenção

Desde a primeira semana de gestação, o pré-natal é essencial para uma gravidez saudável e um parto sem riscos, tanto para a mãe como para o bebê. Os exames permitem o acompanhamento do feto e o diagnóstico de possíveis problemas na saúde da gestante, como anemia, diabetes gestacional, hipertensão, doenças sexualmente transmissíveis e pré-eclâmpsia.

Além disso, esse processo é muito importante para se tirar dúvidas e preparar a mamãe para as mudanças que estão a caminho. Entenda todos os exames e pontos de atenção que não podem ser deixados de lado nesse período!

Quando e como realizar o pré-natal?

As consultas e os exames do pré-natal devem começar logo após a confirmação da gravidez, realizada pelo exame de sangue Beta HCG. A recomendação médica é que o acompanhamento seja realizado 1 vez por mês até a 28ª semana, de 15 em 15 dias da 28ª até a 36ª semana, e semanalmente a partir da 37ª semana da gestação.

Durante todo o processo, a relação de confiança entre o médico e a paciente também é essencial para a redução da ansiedade e do estresse, muito comuns nesse período.

Com foco em um atendimento humanizado e eficiente, o setor de maternidade do SUS (Sistema Único de Saúde) garante no mínimo seis consultas durante toda a gravidez, considerando as particularidades de cada caso. A cada encontro com o médico obstetra, a equipe de saúde acompanha a pressão arterial, o peso e o tamanho da barriga da gestante, bem como os batimentos cardíacos do bebê, mantendo todo o histórico das informações no Cartão da Gestante, que é avaliado no momento do parto.

Além disso, o SUS realiza gratuitamente todos os exames básicos durante a gestação, como os exames de sangue e de urina, disponibilizando vacinas e medicamentos sempre que necessário!

Quais são os exames solicitados no pré-natal?

Entenda o papel de cada exame obrigatório e complementar durante o pré-natal!

Exames obrigatórios

  • Hemograma completo: Indicado para o diagnóstico de anemia, comum em gestantes;
  • Tipagem sanguínea e fator Rh: Importante para facilitar a transfusão de sangue, caso necessário, bem como a prevenir a eritroblastose fetal, doença causada pela incompatibilidade do sangue da mãe com o do filho;
  • Coagulograma: Tem a função de detectar problemas sanguíneos preexistentes;
  • Glicemia de jejum: Acompanha os riscos de diabetes gestacional;
  • Sorologias para hepatite B, Sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus: Indispensáveis para a identificação e o tratamento de doenças que podem causar más-formações e, inclusive, o falecimento do bebê;
  • Exame de fezes: Avalia possíveis infecções intestinais;
  • Papanicolau: Essencial para o diagnóstico de alterações no útero, como o câncer de colo de útero;
  • Ultrassonografia: Acompanha a idade gestacional e o desenvolvimento do bebê.

Exames complementares

Alguns exames complementares podem ser solicitados, conforme os resultados dos exames rotineiros e a condição clínica da gestante e do bebê. Entre eles estão:

  • Amniocentese e biópsia de vilo coriônico: Indicado em casos de suspeita de doenças genéticas ou gestação de alto risco;
  • Teste oral de tolerância a glicose: Complementar ao exame de glicemia de jejum, em casos de suspeita de diabetes gestacional;
  • Teste da fibronectina fetal: Solicitado para a avaliação do rompimento prematuro da bolsa;
  • Ecocardiograma fetal: Avalia possíveis problemas cardíacos no bebê;
  • Teste de Coombs: Solicitado todos os meses caso a mãe tenha o sangue Rh negativo e o pai Rh positivo para prevenir a eritroblastose fetal.

Como cada caso possui suas particularidades, é importante entender que a solicitação desses exames se trata de uma medida preventiva, e não determina um diagnóstico de risco para a mãe e para o bebê. Dessa forma, é preciso manter a calma e tirar todas as dúvidas com o obstetra, evitando preocupações desnecessárias e estresse durante a gestação.

Não deixe de realizar o acompanhamento médico para garantir o melhor desse período tão especial!

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